boina verde PT escribio:
A Companhia é comandada por um Capitão e é formada por quatro pelotões de reconhecimento com 15 elementos cada (uma delas está especializada em apoio e serviços operacional).
A unidade básica de emprego dos Precursores é a equipa. Esta não possui uma organização fixa, variando com a missão, entre os 4 e os 14 elementos.
A organização “tipo” das equipas Prec’s é a seguinte:
Centro de Controlo: Posto de comando e controlo e centro de comunicações dos Prec’s a operar na zona. É composto por: Comandante do Destacamento, operador da rede rádio de longo alcance; operador da rede rádio interna do destacamento.
Equipas com funções específicas, podendo ser ou não activadas:
Equipas de Marcagem: controla as aeronaves em aproximação para lançamento ou aterragem (Combat Control Team/CCT);
Equipa de Estacionamento: auxilia o estacionamento das aeronaves através do uso dos respectivos meios auxiliares à navegação;
Equipa de Reorganização: opera os meios de apoio necessários à reorganização de uma força lançada em pára-quedas;
Equipa de segurança: remove obstáculos perigosos da zona a operar e baliza os que não forem passíveis de remoção e durante o lançamento/aterragem monta segurança a estes obstáculos perigosos, nomeadamente superfícies aquáticas.
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/210_SOV3.pdf
Deve ser referido a longa relação entre a Companhia de Precursores e os GOEs da PSP, na verdade os Prec’s vão tirar cursos de Sniper em Belas em vez de se dirigirem ao CIOE (como de resto faz os militares do DAE e do Rescom). Essa ligação explica em parte os bons resultados que os Prec’s têm nos exercícios que fazem com outras unidades ao nível do combate urbano.
As unidades que há mais contacto são: DAE, BEOE, Bripac Espanhola, Brigada Folgore Italiana, Special Forces EUA, Para-Comandos e SF Bélgica.
Com toda esta bagagem os Prec’s são capazes de fazer toda uma série de missões que os torna num grupo à parte dentro da BAI e das Forças Armadas Portuguesas.
Anexos:
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/2 ... cional.pdf
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/207_ARZ.pdf
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/210_SOV3.pdf
http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html
O Tenente Argentino Urbano Seixas e o Alferes Sigfredo Ventura Costa Campos frequentam no Brasil o curso de pára-quedismo e outros cursos técnicos aeroterrestres incluindo os cursos de mestre de salto e precursor aeroterrestre.
Os oficiais e sargentos têm um percurso diferente dos praças (soldados e cabos), embora com alguns cursos em comum, para chegar a Saltador Operacional a Grande altitude. Quando o conseguem passam a integrar o restritivo número dos militares Portugueses que, entre muitas outras coisas, efectuam saltos a altitudes que exigem o uso de equipamentos de oxigénio.
- A formação dos Praças Pára-quedistas processa-se toda na ETP:
1 – Doze semanas de Formação Geral
2 – Onze semanas de Formação de Pára-quedismo, subdividida em duas fases, respectivamente:
- Cinco semanas de Curso de Pára-quedismo – Neste curso habilita-os a efectuar saltos em pára-quedismo de abertura de abertura automática, de dia e de noite, com equipamento de combate (incluindo o tempo destinado aos saltos, sempre variável devido às condições atmosféricas e à disponibilidade de meios aéreos.
- Seis semanas de Curso de Combate – onde o Pára-quedista aprende de uma forma dura e continuada as técnicas de combate que foram sendo desenvolvidas nos últimos 50 anos pelos Pára-quedistas. Este curso culmina com 8 dias no mato onde se coloca em prática tudo o que se tinha aprendido.
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/2 ... ombate.pdf
Após este período, termina a sua formação base, após o que será colocado numa das suas subunidades da Brigada Aerotransportada Independente. Nesse contexto, receberá formação adicional para o cargo que virá desempenhar (morteiros, anti-carro mísseis, dobrador, transmissões, etc.).
Como se chega a SOGA
É por esta altura da sua carreira militar que podem apresentar a candidatura ao curso de “Auxiliar de Precursor”.
Durante treze semanas recebem formação nas seguintes disciplinas: organização e directivas, avaliação do desempenho, técnica e táctica de atiradores, transmissões, sobrevivência, montanhismo, combate em áreas urbanizadas, nautismo, demolições, armamento e tiro, topografia, meteorologia, reconhecimento, aeronaves, material de precursores, patrulhas, socorrismo, fuga e evasão, lançamentos em pára-quedas, operações de apoio à paz, treino físico militar e exercício final.
Terminado este curo, sem dúvida um dos mais exigentes no exército, os praças podem então frequentar o “Curso de Queda-livre Operacional”, também chamado de “Curso SOGA”. Este é feito, quase sempre no ar. Nas oito semanas de curso, um total de 252 horas diurnas de instrução, 200 são dedicadas aos lançamentos sem pára-quedas e das 41 nocturnas, 36 também são para saltos. Além destes lançamentos o curso inclui ainda: organização e directivas, equipamentos, técnica controle de calote, técnica de queda-livre (ao contrário do automático aqui o saltador é que acciona a abertura do seu pára-quedas), procedimentos de emergência, procedimentos de emergência, procedimentos a bordo e treino físico militar.
http://www.paraquedistas.com.pt/55203/2 ... cional.pdf
Agora os novos SOGAs estão aptos a integrar um dos pelotões da companhia de precursores, a qual adiante veremos o que é e como está organizada.
Os oficiais e sargentos, quer os profissionais quer os não profissionais, fazem exactamente o mesmo curso de Pára-quedismo militar e o mesmo curso de SOGA que os praças. No entanto logo após o curso de pára-quedismo, tem obrigatoriamente que fazer o curso de operações aerotransportadas, o curso de pára-quedismo e o curso de precursor aeroterrestre, para poderem candidatarem-se ao curso de SOGA.
O curso de operações aerotransportadas, com uma duração de duas semanas, inclui: organização e directivas, operações aerotransportadas, aeronaves, segurança aeroterrestre, aerotransporte e helitransporte, operação de zonas de aterragem de helicópteros, documentação, equipamento e cargas, lançamentos em pára-quedas e treino físico militar.
Segue-se o curso de instrutor de Pára-quedismo, com a duração de 8 semanas e durante o qual os oficiais e sargentos ficam habilitados a ministrar cursos de Pára-quedismo militar (fase A) e apoderem largar Pára-quedistas a bordo de aeronaves (fase B). A fase “A” consta de: técnica de aterragem, técnica de embarque e saída de aeronaves, técnica de descida, material, técnica de reorganização, instruções didácticas (os alunos é que ministram as aulas) e treino físico militar. A fase “B” de: operações aerotransportadas, aeronaves, lançamentos, equipamentos e carga de porta, funções e tarefas do largador, meteorologia e altimetria, segurança aeroterrestre, organização das missões de lançamento e treino físico militar.
Depois frequentam o Curso de Precursor Aeroterrestre, semelhante ao ministrado a praças mas com mais 3 semanas de instrução e mais as disciplinas de organização e emprego dos Precursores, tráfego aéreo, luta próxima anti-carro e fotografia aérea. Várias outras disciplinas, também ministrados aos praças, têm no caso dos oficiais e sargentos, mais tempo atribuído, para aprofundar determinados aspectos. Também o exercício final é substancialmente diferente, sendo o dos oficiais e sargentos muito mais extenso.
Vários outros cursos podem ser frequentados pelos SOGA, nomeadamente o de piloto-tandem (Pára-quedista que salta com um passageiro, utilizando um pára-quedas especial para essa tarefa) e o de chefe de salto de abertura manual.
http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html